
BREU ARDIOLOGIA
A
C
Que pacientes devem ser encaminhados para ablação?
Classe I
1. FA sintomática em paciente jovem com coração estruturalmente normal sem resposta ou com efeitos colaterais pelo uso de pelo menos 2 drogas antiarrítmicas na ausência de condições metabólicas potencialmente correlacionadas à arritmia (NE B).
Classe IIA
1. Pacientes com qualquer idade com FA paroxística, sintomática, frequente, coração estruturalmente normal, com evolução de pelo menos seis meses, refratária a pelo menos uma droga antiarrítmica de classe IC ou Sotalol, e na ausência de condições metabólicas potencialmente correlacionadas à arritmia (NE: B).
2. Pacientes com FA paroxística, com as mesmas características do item acima, com cardiopatia estrutural e refratária a amiodarona (NE C).
3. Pacientes com FA persistente, sintomática e recorrente, refratária a pelo menos uma droga antiarrítmica da classe IC ou Sotalol, se não houver cardiopatia estrutural, ou à amiodarona, caso haja cardiopatia estrutural, tendo sido afastadas condições clínicas potencialmente deflagradoras da FA (NE: C).
4. Ablação de FA permanente em pacientes jovens com átrio esquerdo pouco aumentado, principalmente quando a resposta ventricular é mal controlada ou há progressiva dilatação e/ou redução da fração de ejeção do VE (NE C).
Classe IIB
1. Ablação por cateter na FA permanente com cardiopatia associada e átrio esquerdo aumentado (> 50 mm), quando há progressiva piora da classe funcional, devido a controle inadequado da FC ou apesar de aparente controle farmacológico da FC (NE C).
Classe III
1. Pacientes com trombo em átrio esquerdo (NE C).
2. Pacientes com causas reversíveis para a FA (NE C).
3. Após o primeiro episódio de FA (NE C).
por :

Dr. Leandro Cordeiro Portela
CRM 141.174
Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
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